28 de maio de 2011

Bulindo nos meus tesouros numa tarde de sábado com preocupações casuais, encontrei esse poema sem nome, sem autor e sem rumo. O mais engraçado é que fui tentar encontrá-lo na net e nem sinal. Porém, o pior de tudo isso é pensar que talvez seja meu e não o reconheço. Como pode uma mãe não reconhecer seu filho? Resolvi então postá-lo.


Talvez a experiência de dormência
Tenha me dado a necessidade de despertar
A dormência que me assolou
Já não me assola mais


Agora
Só penso no acordar
No passo de cada vez
E no dia após dia
Porque o não 'valer a pena' é relativo
Não valeu porque não vingou
Mas valeu porque me ensinou


Me ensinou e me provou velhos ditados
Que juro nunca ter acreditado
E quem precisa de detalhes
Quando os mesmos de nada mais valem


Posso dizer que me valeu a comprovação
Valeu de experiência
Valeu como erro
Valeu o sangramento visível do orgulho
Aquele meu orgulho
Nunca antes ferido
Nunca antes atingido
Sangrou!
E foi necessário atingi-lo para me dar conta
que posso ser atingida.


Vou, pois, agora curá-lo
E esperarei uma próxima vez
Porque o nunca não existe
E o pra sempre muito menos.

26 de maio de 2011

A intranquilidade da fugacidade me cansou. Sem chance para mudanças constantes.” Quero a sorte de um amor tranqüilo”. Quero a rotina de beijos, cheiro e abraços.  O hábito não predispõe o sacal tudo depende de como encara as coisas.


14 de maio de 2011

Dormir, só isso!

Os sonhos mais loucos tenho
quando o sono parece um
fardo, obrigação,
que o corpo, tão fatigado,
ordena o descanso.
Dormir já não é mais 
tão prazeroso, já não é mais.
O tempo é raro.
A ansiedade me consome.
As obrigações me deixam tensa.
Toda vez que adormeço parece que
perco tempo, perco vida.
Eu só queria dormir e não apenas descansar.



11 de maio de 2011


Se você fosse brigar com alguém com quem seria?

Parafrasear

Parafrasear...parafraseando
Não sou o começo e não sou o fim
Lexemas soltos cheios de ideologia
de álguem que me anteveio,
o passado presente.
Reler e reelejer o significante!