1 de agosto de 2011

Seu modo de vida, suas fórmulas, seus conceitos, preceitos e preconceitos!
São SEUS!!
E servem exclusivamente para você!

"Ei mãe, alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer".

Andar, pensar e agir por si só é uma tarefa difícil, 
porém, necessária à sobrevivência de qualquer ser humano.
Antes sabia o que fazer porque ditavam o que eu deveria fazer,
agora, não posso me orientar sempre pela visão dos outros
mesmo que estes sejam meus pais.
Eu vejo e vivo diferente deles, apesar de morarmos na mesma residência.
Meus olhos percebem o mundo diferente dos olhos deles.
Só não me venham com fórmulas para viver minha vida...ela não cabe nos seus tubos de ensaio!

19 de julho de 2011

Chuva sem nuvens

Como pode uma chuva sem nuvens?
Quem sabe o sol chorou!
Não compreende esse mundo a que dedica tanta
luz e energia.
Talvez, o choro seja de raiva!
E o sangue no céu a noite?
Talvez, a lua, de tão triste, 
chore sangue por esse mundo.

28 de maio de 2011

Bulindo nos meus tesouros numa tarde de sábado com preocupações casuais, encontrei esse poema sem nome, sem autor e sem rumo. O mais engraçado é que fui tentar encontrá-lo na net e nem sinal. Porém, o pior de tudo isso é pensar que talvez seja meu e não o reconheço. Como pode uma mãe não reconhecer seu filho? Resolvi então postá-lo.


Talvez a experiência de dormência
Tenha me dado a necessidade de despertar
A dormência que me assolou
Já não me assola mais


Agora
Só penso no acordar
No passo de cada vez
E no dia após dia
Porque o não 'valer a pena' é relativo
Não valeu porque não vingou
Mas valeu porque me ensinou


Me ensinou e me provou velhos ditados
Que juro nunca ter acreditado
E quem precisa de detalhes
Quando os mesmos de nada mais valem


Posso dizer que me valeu a comprovação
Valeu de experiência
Valeu como erro
Valeu o sangramento visível do orgulho
Aquele meu orgulho
Nunca antes ferido
Nunca antes atingido
Sangrou!
E foi necessário atingi-lo para me dar conta
que posso ser atingida.


Vou, pois, agora curá-lo
E esperarei uma próxima vez
Porque o nunca não existe
E o pra sempre muito menos.

26 de maio de 2011

A intranquilidade da fugacidade me cansou. Sem chance para mudanças constantes.” Quero a sorte de um amor tranqüilo”. Quero a rotina de beijos, cheiro e abraços.  O hábito não predispõe o sacal tudo depende de como encara as coisas.


14 de maio de 2011

Dormir, só isso!

Os sonhos mais loucos tenho
quando o sono parece um
fardo, obrigação,
que o corpo, tão fatigado,
ordena o descanso.
Dormir já não é mais 
tão prazeroso, já não é mais.
O tempo é raro.
A ansiedade me consome.
As obrigações me deixam tensa.
Toda vez que adormeço parece que
perco tempo, perco vida.
Eu só queria dormir e não apenas descansar.



11 de maio de 2011


Se você fosse brigar com alguém com quem seria?

Parafrasear

Parafrasear...parafraseando
Não sou o começo e não sou o fim
Lexemas soltos cheios de ideologia
de álguem que me anteveio,
o passado presente.
Reler e reelejer o significante!