19 de abril de 2011

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Não trago nada de novo. Nada a dizer além de aquilo que já foi dito. Sou apenas reflexo das minhas interpretações e das minhas desinterpretações.
Muitas vezes me pego pensando no vazio de algumas de minhas conversas e na plenitude de alguns olhares.
As palavras fogem de mim, gostaria de saber escrever profundamente. Sem palavras vãs porem com um vocábulo respeitável.
Um dia morno: minhas preocupações com coisas simples, um café requentado e uma tarde sem inspirações. Tenho perseguição cognitiva, mas é que a ideia de ignorância me apavora do mesmo modo como a concepção do saber, este, acompanhado de êxtase.
Sou o que me antecede do meu jeito.

Um comentário:

  1. Do seu jeito, você é (ao passo que outros apenas estão).
    O seu transitório é crescente, e o seu permanente, constante.
    Continue sendo.
    Beijos.

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